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“Um cara bom que mata gente”, conta Alexandre Nero sobre Miguel Inácio

“Um cara bom que mata gente”. Foi assim que Alexandre Nero definiu Miguel Inácio, seu personagem em Guerreiros do Sol, do Globoplay, que estreia nesta quarta-feira (11/6). O ator bateu um papo exclusivo com a coluna durante o lançamento da novela, nesta terça-feira (10/6), no Rio de Janeiro.

“Falando do Miguel Inácio, é um cara bom que mata gente. E aí, ele é bom ou ruim? Ele faz coisas que a gente não concorda, mas, ao mesmo tempo, ele é carismático, um cara sedutor. Eu acredito que picaretas são extremamente sedutores”, afirmou.

Conceito de mau e bom

Ainda durante a entrevista, o ator opinou sobre o conceito de mau e bom nas produções atuais: “Na dramaturgia brasileira, tenho sentido que a gente passou essa fase infantojuvenil, de bom e mau. Essa coisa ficou no passado. Estão querendo mostrar as humanidades, pessoas normais, com bons e maus lados. As pessoas boas também têm seus maus lados. É terrível a gente ver uma pessoa que a gente não gosta fazendo fazer uma coisa que a gente faz, e isso mexe muito com as pessoas”, declarou.

Logo depois, ele falou sobre o compromisso dos artistas quando estão no ar: “O trabalho do ator é defender o personagem. Não sou o juiz, juiz é o público. Eu sou o advogado dele, então estou defendendo. Eu repito o texto que é me dado e a direção vai me dando o direcionamento do que tenho que fazer”, pontou.

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Miguel Inácio (Alexandre Nero) e Josué (Thomás Aquino) em Guerreiros do Sol

Estevam Avellar/TV Globo

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Alexandre Nero interpreta Miguel Inácio em Guerreiros do Sol

GLoboPlay/Reprodução

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“Um cara bom que mata gente”, conta Alexandre Nero sobre Miguel Inácio

Manoella Mello/TV Globo

4 de 4Reprodução/Instagram

O mundo do cangaço

Para quem ainda não sabe, Guerreiros do Sol vai trazer para o público uma releitura do cangaço, com muita traição, paixões, política, vingança, dinheiro e banditismo. Questionado sobre esse mundo, Alexandre Nero analisou as dificuldades que enfrentou.

“É um universo novo pra todos nós. Pra mim é muito mais distante que pra maioria do elenco, que é do nordeste. Então, pra mim foi mais difícil. O que facilitou muito estando com eles, que me ajudavam muito no linguajar, no sotaque, por osmose eu captava aquilo. Eu me comparava muito com eles e me sentia menor, no sentido de qualidade e facilidade de estar ali”, disse, antes de finalizar:

“Guerreiros do Sol não fato de esses homens serem heróis, eles não eram heróis, eram criminosos. E, eventualmente, dependendo do ponto de vista, também heróis. Acho que herói e vilão depende sempre do ponto de vista”, encerrou.

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