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SP: tutor que mutilou patas de cavalo é condenado a 11 meses de prisão

O Tribunal de Justiça condenou Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, que mutilou as patas um de cavalo em agosto deste ano em Bananal, no interior de São Paulo, a 11 meses e 18 dias de prisão por maus-tratos e 34 dias-multa.

Na decisão, a juíza Luciene Belan Ferreira Allemand, da Comarca de Bananal, levou em consideração o “intenso sofrimento infligido pelo acusado ao animal” e que “o delito foi cometido por motivo torpe, tendo em vista que o crime foi praticado com emprego de método cruel para abate, consistente no uso de facão para mutilar o equino, que já havia sido anteriormente submetido a estado de extrema exaustão e agonia”.

O regime inicial de Andrey será cumprido no semiaberto. Ele vai poder recorrer em liberdade. A decisão é desse sábado (6/12).

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O cavalo ainda estava vivo quando teve as patas cortadas com um facão. Segundo a Polícia Civil, o caso aconteceu durante uma cavalgada de cerca de 14 quilômetros. O caso gerou grande repercussão nas redes sociais.

O tutor relatou no boletim de ocorrência que desferiu os golpes pois achava que o cavalo já estava morto no momento. Uma testemunha que estava no local disse que o animal ficou “cansado” e teria se deitado no chão e seria este o momento em que o homem teria sacado o facão e mutilado o animal.

O caso, segundo a Secretaria da Segurança Pública, foi registrado como abuso de animais, com agravamento pela morte dele. Em nota, a Prefeitura de Bananal afirmou que tomou conhecimento das imagens e encaminhou o caso imediatamente à Delegacia de Polícia e da Polícia Ambiental para apuração dos fatos.

Homem mutilou patas de cavalo em Bananal

A informação de que o animal estava vivo na hora em que teve suas patas cortadas foi divulgada no dia 27 de agosto pelo delegado Rubens Luiz Fonseca Melo, responsável pelo caso.

Em um vídeo publicado nas redes sociais ao lado da médica veterinária Luana Gesualdi, eles explicam o resultado do laudo. Segundo a veterinária, foram encontrados hematomas no animal, o que indica que ele estava vivo. “Quando o animal está sem vida, [quando] é um cadáver, você não consegue desferir golpes e causar hematomas. Só quando o animal está em vida”, afirmou.

3 imagensNas redes sociais, a cantora compartilhou fotos do animal e do suspeitoCavalo foi mutilado após uma cavalgada no dia 16 de agosto em BananalFechar modal.MetrópolesO caso foi denunciado pela cantora Ana Castela1 de 3

O caso foi denunciado pela cantora Ana Castela

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Reprodução/InstagramCavalo foi mutilado após uma cavalgada no dia 16 de agosto em Bananal3 de 3

Cavalo foi mutilado após uma cavalgada no dia 16 de agosto em Bananal

Reprodução/Instagram

Relembre o caso

  • O cavalo foi mutilado pelo tutor no dia 16 de agosto em Bananal, interior de São Paulo.
  • Segundo a Polícia Civil, o caso aconteceu durante uma cavalgada de cerca de 14 quilômetros.
  • O responsável pelo animal teria cortado suas patas com um facão durante o percurso.
  • Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, apontado como o tutor, relatou no boletim de ocorrência que desferiu os golpes porque achou que o cavalo estava morto.
  • Uma testemunha disse que o animal ficou “cansado” e se deitou no chão. Então, o homem teria sacado o facão e mutilado o animal.
  • O suspeito foi ouvido pela polícia no dia 18 e acabou liberado.
  • Até o momento de publicação da reportagem, ninguém foi preso.

A veterinária também explicou a ausência de sangue no local onde o cavalo foi encontrado. Segundo ela, isso aconteceu porque o animal estava desfalecido após uma exaustão extrema, ou seja, a pressão estava baixa e o sangue circula com menor intensidade.

O delegado acrescentou que, como o animal estava nessas condições, o suspeito pode ter acreditado que ele estava sem vida.

Suspeito comenta o caso

Durante uma entrevista para a Rede Vanguarda, o tutor Andrey Queiroz afirmou que estava “embriagado e transtornado” durante o crime.

“Não foi uma decisão [cortar as patas do cavalo]. Foi um ato de transtorno. Em um momento embriagado, transtornado, eu peguei e cortei, por cortar. Foi um ato cruel. Estava com álcool no corpo. Não é culpa da bebida. É culpa minha. Eu reconheço os meus erros”, alegou.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Andrey. O espaço permanece aberto para manifestações.

O que pode acontecer?

O caso foi investigado pela Delegacia de Bananal e remetido à Justiça, após a conclusão dos laudos periciais. A punição pode se basear na Lei nº 9.605 de 1998, que dispõe de sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.

Especificamente, o artigo 32 imputa pena de detenção de três meses até um ano, além de multa, para práticas de “abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres ou domésticos”. A pena aumenta no caso de morte do animal.

Manifestação de entidades

A ativista pela causa animal Luísa Mell se manifestou nas redes, chamando o agressor de “covarde” e “monstro”, exigindo punição imediata aos responsáveis.

Já a Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (Anamma) emitiu uma nota de repúdio ao caso. “Oficiamos o Ministério Público de São Paulo (MPSP) para que, segundo o boletim de ocorrência, o homem investigado pelo crime responda pelo ato de crueldade, maus-tratos, crimes ambientais e outras tipificações.”

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