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Mourão chama 8/1 de baderna e diz que estava na piscina quando descobriu

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (23), o senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS) caracterizou os atos antidemocráticos que aconteceram em 8 de janeiro de 2023 como “baderna”.

A declaração foi em resposta ao advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Celso Vilardi, que questionou onde ele estava no dia.

Mourão foi ouvido como testemunha do ex-ministro general Augusto Heleno, que comandava o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), no processo que apura uma tentativa de golpe de Estado no Brasil após as eleições de 2022.

O parlamentar afirmou que estava em sua nova casa, em Brasília, dez dias após saída do Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente.

“Tomei conhecimento da baderna que estava ocorrendo porque meu filho me telefonou, liguei a TV e vi”, respondeu Mourão.

“Na visão de quem já exerceu a função de comando militar do Planalto, sabia que havia um planejamento a ser acionado ali a partir da detecção de uma ameaça. O que na minha visão o que aconteceu foi uma inação do governo que deveria ter acionado os meios efetivos”, prosseguiu.

“Plano sem pé nem cabeça”

Ao longo da investigação, o senador já comentou algumas vezes o caso, chegando a classificá-lo, inclusive, de “plano sem pé nem cabeça”.

Quando os detalhes começaram a ser divulgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ele afirmou que não enxergava crime em “escrever bobagem”.

“Nós temos um grupo de militares pequeno… A maioria militares da reserva que, em tese, montaram um plano sem pé nem cabeça. Não consigo nem imaginar como uma tentativa de golpe”, disse em entrevista ao podcast “Bom dia Mourão”, em novembro do ano passado.

O senador já chegou a se referir pessoalmente ao presidente argentino, Javier Milei, solicitando que concedesse refúgio político aos brasileiros condenados e investigados por envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023.

Depoimento

Vice-presidente da República no governo Bolsonaro, o atual senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) prestou depoimento ao STF nesta sexta-feira.

Mesmo tendo sido vice-presidente durante o mandato de Bolsonaro, Mourão não foi citado na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Como foi indicado pelos advogados do ex-presidente, de Paulo Sérgio Nogueira e de Walter Braga Netto, também poderá ser questionado por essas defesas.

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