Search
Close this search box.

entenda caso clínico de Kim Kardashian

No episódio mais recente da sétima temporada de The Kardashians, exibido na última quinta-feira (27/11), Kim Kardashian, 45 anos, recebeu um novo resultado sobre sua saúde neurológica. Um mês após o diagnóstico de um aneurisma, exames apontaram redução da atividade cerebral.

A avaliação foi feita durante uma consulta com o neurologista Daniel Amen, que apresentou detalhes do escaneamento. O especialista descartou risco de Alzheimer, mas destacou áreas com baixa ativação, descritas como “buracos” no mapeamento, sobretudo no lobo frontal.

Essa região é importante para o controle do estresse, tomada de decisões e foco. “A parte frontal do seu cérebro está menos ativa do que deveria. Assim, fica mais difícil administrar o estresse, o que não ajuda num momento em que você está estudando e se preparando para testes”, explicou.

O comentário faz referência ao exame equivalente à OAB da Califórnia, que Kim tentou recentemente e não passou. Intérprete de uma advogada na série Tudo É Justo, ela segue em busca da licença para atuar na vida real.

O que significa estar com atividade cerebral reduzida

Para entender o que esse tipo de achado representa, especialistas ouvidos pela Metrópoles explicam que a interpretação depende do tipo de exame realizado e do contexto clínico.

O neurologista Sergio Jordy, membro da Academia Americana de Neurologia, e que atua em São Paulo, afirma que a baixa atividade costuma ser identificada em exames funcionais, como PET ou ressonância magnética funcional. “Esses métodos conseguem medir o metabolismo e a atividade do cérebro em diferentes regiões”, diz.

Segundo ele, várias condições podem provocar uma baixa atividade como a observada, incluindo doenças degenerativas, privação de sono, processos infecciosos, traumatismos, uso de substâncias e estresse prolongado.

“O estresse crônico pode dificultar o funcionamento cerebral e causar sensação de lentidão, lapsos de memória e queda de concentração”, explica.

O médico destaca que, quando a causa não é degenerativa, o quadro costuma ser reversível com abordagem adequada. “As intervenções são personalizadas e podem envolver mudanças de estilo de vida e apoio multidisciplinar.”

O neurocirurgião Júlio Pereira, do Hospital Sírio-Libanês, ressalta que exames funcionais não fazem parte da rotina para pessoas jovens e saudáveis e que, na maioria das vezes, são usados em pesquisas ou em doenças neurocognitivas.

“Não existe hoje um teste padronizado para avaliar atividade cerebral de alguém sem sintomas e tomar decisões clínicas a partir disso”, afirma.

Ele observa que achados como o exibido no programa não costumam prever riscos futuros. “Mesmo o médico que avaliou Kim não sugeriu consequências clínicas”, acrescenta.

Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!

Clique aqui para acessar a Fonte da Notícia

VEJA MAIS

Homem morre após contrair raiva transmitida por órgão doado

A morte de um homem após receber um rim infectado pelo vírus da raiva reacendeu…

Ambulante morre após ser atacado por 10 cães dentro de chácara

Um homem morreu após ser atacado por um grupo de dez cachorros, na quinta-feira (4/7),…

Ator sofre mal súbito e morre em estreia no Teatro Municipal de Osasco

O ator Vitor Eduardo Dumont Ferreira, de 25 anos, morreu na noite desse sábado (6/12)…