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“Maior furada”: gaúcha expõe riscos de trilha onde brasileira morreu

Após a morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, encontrada sem vida na terça-feira (24/6) no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia, o relato de uma viajante brasileira que já fez a mesma trilha viralizou nas redes sociais nesta quarta-feira (25/6). (Veja na íntegra abaixo).

Em publicação, a escritora gaúcha Leticia Mello relembrou a experiência de subir o mesmo vulcão em 2017 e fez um alerta sobre os perigos da expedição. Segundo ela, o passeio é vendido como uma trilha simples por agências locais, mas envolve riscos reais, principalmente devido à falta de estrutura, preparo físico dos turistas e ausência de equipamentos adequados.

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Leticia descreveu a chegada ao cume como um momento de extremo desconforto

Reprodução/Redes sociais

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A escritora também compartilhou imagens que mostram as condições precárias do acampamento

Reprodução/Redes sociais

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Leticia classificou a subida ao Rinjani como a “maior furada da vida”

Reprodução/Redes sociais


Entenda o caso

  • Juliana Marins deslizou por uma vala enquanto fazia a trilha do vulcão Rinjani, em Lombok.
  • Ela viajou para fazer um mochilão pela Ásia e estava na trilha com outros turistas, que contrataram uma empresa de viagens da Indonésia para o passeio.
  • Após escorregar no caminho, ela só parou a uma distância de 300 metros de onde o grupo estava.
  • Informações preliminares indicavam que a brasileira teria recebido socorro; a família, porém, desmentiu esses rumores. Juliana aguardava resgate há quatro dias.
  • Por meio das redes sociais, a família da jovem confirmou que o salvamento foi interrompido nesta segunda-feira (23/6) por conta das condições climáticas na região. Nesta terça, Juliana foi encontrada morta.
  • A Equipe de Busca e Salvamento (SAR), combinada com a Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas), realizaram, nesta quarta-feira (25/6), a retirada do corpo da brasileira.

Leticia classificou a subida ao Rinjani como a “maior furada da vida”. De acordo com o relato, muitos viajantes sobem a montanha com roupas leves, sem proteção térmica, e com pouca noção das dificuldades da trilha.

Ela afirma que já participou de diversas aventuras, incluindo escaladas em vulcões da América Central e expedições na Ásia, mas nenhuma tão arriscada quanto essa. “Foi a única atividade em que me senti em perigo real”, escreveu.

A escritora também compartilhou imagens que mostram as condições precárias do acampamento. Um dos episódios descritos envolve tendas que não suportaram os ventos fortes durante a noite, obrigando parte do grupo a dormir com a barraca caída. A dela permaneceu de pé com o auxílio de um galho.

“Assim que amanheceu, metade do grupo desistiu e desceu a montanha”, contou. Ainda segundo ela, os guias contratados também estavam despreparados e não tinham os equipamentos básicos para garantir a segurança dos turistas.

Leticia descreveu a chegada ao cume como um momento de extremo desconforto, marcado por frio intenso e visibilidade nula.

“Foi somente na descida do cume, com o dia amanhecendo, que tive noção do tamanho do penhasco que existe para ambos os lados. Fiquei bem perplexa por termos subido no escuro, sem equipamento, com frio e com guias que, apesar de permanecerem conosco, não tinham preparo”, afirmou.

Veja na íntegra:

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